MIL VOLUMES DE CONTRABANDO SÃO APREENDIDOS EM SALINAS

Uma operação conjunta entre as Polícias Civil e Militar, em Salinópolis, no nordeste paraense, resultou na apreensão de mil volumes de material contrabandeado. Os produtos, entre eles peças de vestuário e acessórios, vinham da Guiana Francesa e Suriname e seriam transportados para Belém. Vinte e uma pessoas foram detidas, entre elas três policiais militares que faziam a segurança da carga. Um barco e duas carretas também foram apreendidos. O caso será encaminhado à Polícia Federal.

As prisões e apreensões aconteceram entre o final da noite da terça-feira (24) e a madrugada da quarta-feira (25), na localidade de 'Derrubadinho', área de difícil acesso próximo ao balneário, após investigações realizadas pela Polícia Civil. 'Já tínhamos informação de que o barco iria ancorar em uma das localidades da região e deixamos os nossos informantes lá. Quando vimos as duas carretas seguindo para lá, fizemos o flagrante quando eles estavam começando a fazer o carregamento dos veículos', disse o delegado Raphael Cecim.

Dentro do barco, segundo avaliação inicial da polícia, havia mil volumes de material contrabandeado, aproximadamente cinco toneladas de produtos, entre relógios, roupas, bolsas, tênis e brinquedos. A carga foi avaliada em R$ 500 mil. Segundo a polícia, o carregamento vinha da Guiana Francesa e Suriname e seria transportado para Belém, onde seria comercializado.

Durante a ação, a polícia deteve vinte e uma pessoas, sendo três tripulantes, 11 carregadores, os dois motoristas das carretas, um motorista da van que levava os envolvidos na ação e o responsável pela carga, além de três policiais militares.

Os policiais militares, o motorista e o dono da carga foram encaminhados ao quartel da PM do município. 'O restante dos tripulantes e carregadores ficou no local para fazer o carregamento dos dois veículos com o material apreendido, para que seja transportado para o quartel', informou o comandante da PM da região, major Carlos Dantas.

Ainda segundo ele, todos devem responder pelo crime de descaminho, que é a venda de mercadorias sem nota fiscal. O caso já foi comunicado à Polícia Federal, que deve abrir inquérito para apurá-lo.
orm

 
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