HOSPITAL DE CLÍNICAS ESTÁ À BEIRA DO COLAPSO

Hall do HC: pacientes colocados em risco por falta de remédios
Quando se pensava que a saúde pública no Pará havia chegado à beira do abismo- atormentada pela crônica crise nas condições de trabalho na Santa Casa e o verdadeiro apagão no atendimento aos portadores de câncer no Ofir Loyola -, ela deu um passo à frente.
Agora, quem pede socorro é o Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, única referência em atendimento de urgência cardiológica e psiquiátrica para todo o Estado. Lá, os problemas se acumulam: o aparelho de cateterismo passou os últimos 30 dias quebrado.
Diretores negam problemas no Hospital de Clínicas
Na quinta-feira, 3, voltou a funcionar, mas já quebrou novamente. Três máquinas de hemodiálise, que atendem a pacientes renais crônicos, estão paradas e outras cinco funcionam no limite. A procuradora federal dos Direitos Constitucionais, Ana Karízia, foi comunicada dos problemas encontrados no HC pelo DIÁRIO e prometeu encaminhar ofício à direção do hospital, cobrando providências. Ela já tinha aberto procedimento extrajudicial sobre denúncias feitas na área de nefrologia, mas desconhecia os fatos que lhe foram narrados pelo jornal em outros setores. Problemas é que não faltam no HC: o aparelho de litotripsia - essencial na eliminação de cálculos renais- e o equipamento de endoscopia digestiva também estão parados, prejudicando os doentes que procuram diariamente o hospital.O ecocardiograma, espécie de ultrassom do coração, não suporta muitos exames consecutivos, obrigando periodicamente a suspensão do serviço. Além disso, o HC enfrenta dificuldades na emergência psiquiátrica, onde falta medicação para tirar os pacientes internados. (DiáriodoPará)

 
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