Caso Goainésia: acusados de matar e estuprar criança são condenados a 40 anos cada Após nove horas de julgamento, Luis A. C., de apelido Tio Preto, e Antonio W. da C., mais conhecido como Carequinha, foram condenados, nesta terça-feira (15), a 40 anos de prisão cada, pelo homicídio duplamente qualificado e estupro contra Taifinin Carolina Leal, de 5 anos. O crime aconteceu em Goianésia do Pará, sudeste paraense, em 2005.
Os defensores públicos Vladimir Koenig e Adriano Souto Oliveira sustentaram a tese de negativa de autoria requerendo a absolvição dos acusados, mas o Conselho de Sentença acolheu integralmente a tese da acusação, defendida pelo promotor Paulo Guilherme Godinho. Ele enfatizou a participação de cada um dos envolvidos, que confessaram o crime em três depoimentos anteriores.
Ao dosar a pena o juiz Raimundo Moisés Flexa considerou que, 'todas as circunstâncias que envolveram os fatos imputados aos réus e reconhecidos pelo Conselho de Sentença, recomendam uma resposta penal suficiente e necessária para reprovação e prevenção dos crimes'.
Na sentença, o juiz Raimundo Moisés Flexa determinou que os condenados cumpram a pena em regime fechado. Eles serão encaminhados para o Centro de Recuperação do Coqueiro, em Ananindeua.
Negativa - Nos depoimentos prestados durante o julgamento, os dois negaram participação nos crimes. 'Tio Preto' foi o primeiro a ser ouvido. Ele negou ter praticado o crime e disse também que não sabia se o segundo acusado era culpado. Ele disse que no dia do crime estava bebendo em um bar. Em seguida, foi a vez do juiz Raimundo Moisés Flexa ouvir o depoimento de 'Carequinha'. O acusado também negou participação na morte e no estupro e disse que estava há poucos dias na cidade de Goianésia. Ele também afirmou não conhecer a criança nem seus familiares.
Testemunhas - A primeira testemunha a depor foi Uitalu O. A., pai da vítima. Simone C. P. L., mãe da menina, seria a segunda depoente, mas foi dispensada pelo promotor de justiça por ainda estar muito abalada emocionalmente. Maria R. M. L., vizinha dos avós da vítima, disse que já teria presenciado Luiz A. C. praticar atos libidinosos com Taifinin, mas preferiu não denunciar nem à polícia e nem aos avós da menina.
O caso - O crime ocorreu em 17 de setembro 2005, causando revolta na população local, que celebra na mesma data a morte e estupro de duas crianças gêmeas ocorrida há 27 anos naquela cidade. Prédios públicos foram incendiados pelos moradores da cidade, incluindo a delegacia, o fórum e a sede da prefeitura.
A polícia chegou aos réus com base em depoimentos de duas amigas da vítima, que viram Luiz A. colocar Taifinin em uma motocicleta e seguir na estrada. As informações das testemunhas foram prestadas através da psicóloga Socorro H. dos S., que ajudou a polícia a desvendar o crime produzindo um relatório do estudo realizado com as crianças.
O corpo da menina foi encontrado sete dias depois, em adiantado estado de decomposição.
Os defensores públicos Vladimir Koenig e Adriano Souto Oliveira sustentaram a tese de negativa de autoria requerendo a absolvição dos acusados, mas o Conselho de Sentença acolheu integralmente a tese da acusação, defendida pelo promotor Paulo Guilherme Godinho. Ele enfatizou a participação de cada um dos envolvidos, que confessaram o crime em três depoimentos anteriores.
Ao dosar a pena o juiz Raimundo Moisés Flexa considerou que, 'todas as circunstâncias que envolveram os fatos imputados aos réus e reconhecidos pelo Conselho de Sentença, recomendam uma resposta penal suficiente e necessária para reprovação e prevenção dos crimes'.
Na sentença, o juiz Raimundo Moisés Flexa determinou que os condenados cumpram a pena em regime fechado. Eles serão encaminhados para o Centro de Recuperação do Coqueiro, em Ananindeua.
Negativa - Nos depoimentos prestados durante o julgamento, os dois negaram participação nos crimes. 'Tio Preto' foi o primeiro a ser ouvido. Ele negou ter praticado o crime e disse também que não sabia se o segundo acusado era culpado. Ele disse que no dia do crime estava bebendo em um bar. Em seguida, foi a vez do juiz Raimundo Moisés Flexa ouvir o depoimento de 'Carequinha'. O acusado também negou participação na morte e no estupro e disse que estava há poucos dias na cidade de Goianésia. Ele também afirmou não conhecer a criança nem seus familiares.
Testemunhas - A primeira testemunha a depor foi Uitalu O. A., pai da vítima. Simone C. P. L., mãe da menina, seria a segunda depoente, mas foi dispensada pelo promotor de justiça por ainda estar muito abalada emocionalmente. Maria R. M. L., vizinha dos avós da vítima, disse que já teria presenciado Luiz A. C. praticar atos libidinosos com Taifinin, mas preferiu não denunciar nem à polícia e nem aos avós da menina.
O caso - O crime ocorreu em 17 de setembro 2005, causando revolta na população local, que celebra na mesma data a morte e estupro de duas crianças gêmeas ocorrida há 27 anos naquela cidade. Prédios públicos foram incendiados pelos moradores da cidade, incluindo a delegacia, o fórum e a sede da prefeitura.
A polícia chegou aos réus com base em depoimentos de duas amigas da vítima, que viram Luiz A. colocar Taifinin em uma motocicleta e seguir na estrada. As informações das testemunhas foram prestadas através da psicóloga Socorro H. dos S., que ajudou a polícia a desvendar o crime produzindo um relatório do estudo realizado com as crianças.
O corpo da menina foi encontrado sete dias depois, em adiantado estado de decomposição.
PortalORM