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| A ex-chefe do departamento de pessoal da AL esteve ontem na DIOE (Foto: Adauto Rodrigues) |
Mônica Pinto, ex-chefe do departamento de pessoal da Assembleia Legislativa (AL), esteve ontem (26) na Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe), acompanhada de advogados, para prestar depoimento.
Detalhe: Mônica não foi intimada pela autoridade policial para depor. Depois de ficar por cerca de 15 minutos subindo escadas, andando por corredores e entrando em salas, a pivô do escândalo da AL saiu do mesmo jeito que entrou, sem prestar qualquer declaração à polícia.
O delegado Rogério Moraes, que conduz o inquérito, estava participando de um curso de capacitação na Receita Federal e não se encontrava na delegacia.
“Jamais marcaria um depoimento num horário em que estou participando de uma atividade externa. Quem marca o depoimento é a autoridade policial e não quem será inquirido. O mais estranho é que eu já havia convocado a depoente outras duas vezes e ela não apareceu”, disse Moraes.
Mônica queria falar à polícia sobre irregularidades em empréstimos obtidos por ela, como comissionada da Casa, junto a um banco da cidade. O delegado disse que o advogado da depoente queria que sua cliente fosse ouvida apenas quando os documentos originais da negociação com o banco estivessem disponíveis, o que ainda não ocorreu.
“Ainda na delegacia, o advogado da depoente me ligou dizendo que sua cliente estava à disposição. Ocorre que ela não foi intimada e assim que for necessário isso ocorrerá”. Segundo Rogério, a intimação pode ocorrer ainda esta semana.
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