Preso criminoso mais procurado de CametáVander possuía uma espingarda calibre 12 e munições
A Polícia Civil de Cametá, região do Baixo-Tocantins, nordeste paraense, sob comando do delegado Fernando Bezerra Lima, prendeu Edson Vander de Oliveira Nunes, de apelido “Vando Irituia”, considerado o criminoso mais procurado pela Polícia local. A prisão resultou de alguns meses de investigação e foi divulgada nesta segunda-feira, 4. A equipe de policiais civis conseguiu localizá-lo escondido em uma pequena casa de apenas um cômodo, em uma granja, numa área afastada do centro da cidade. Os policiais tinham a informação de que “Vando Irituia” possuía armas de grosso calibre, entre elas, uma espingarda calibre 12. Assim, os policiais decidiram realizar uma operação para prendê-lo no local, por volta de 6 horas da manhã, para não lhe dar chances de reação. Os policiais prenderam Vander e apreenderam em poder dele a espingarda calibre 12. A arma estava com um carregador com sete munições. Também havia no local um capuz e diversas munições de calibres 12, 32, 38 e ponto40. “Vando Irituia” responde na Comarca Judiciária de Cametá a cinco processos criminais.Dois deles são por homicídio, outros dois por tentativa de homicídio e outro por roubo. Já na Comarca de Irituia, município situado na região Guajarina, área da rodovia Belém/Brasília, ele responde mais dois processos, ambos por acusação de crime de roubo. De acordo com Fernando Lima, a Justiça havia decretado dois mandados de prisão contra o acusado. A prisão foi realizada pela equipe composta pelos investigadores Aldo, Brito e Guimarães. O delegado ressalta que “Vando Irituia” é um criminoso frio e apontado como de “alta periculosidade”. “Ele mata por prazer, a tal ponto que ameaçava não só a população cametaense como aos próprios policiais. Daí a importância da prisão dele”, salienta o policial civil. Além dos processos que já respondia, em Cametá, o delegado lavrou agora um auto de prisão em flagrante contra Vander pelo crime de posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, cuja pena prevista, no Código Penal, varia de 3 a 6 anos de reclusão. (Diário Online com informações da Polícia Civil)
