Escalado para comandar as negociações entre PT e PMDB com vistas às eleições deste ano, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha admitiu que o relacionamento dos dois partidos no Pará fez parte do cardápio do jantar do qual participou no sábado à noite, na casa da governadora Ana Júlia Carepa, além das obras que o Pará espera incluir na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC (veja abaixo). “Gosto muito do Pará e dos políticos do PT e do PMDB do Pará e sempre que venho aqui falo com eles”, desconversou Padilha, ao ser indagado sobre a missão de pacificar os ainda aliados paraenses. Depois, o ministro admitiu que reforçou à governadora a posição do Palácio do Planalto de garantir no estado a reedição da aliança nacional entre petistas e peemedebistas. “O Pará é estratégico para nós porque é governado por uma petista e tem lideranças de peso no cenário nacional como o deputado federal Jader Barbalho”, disse, afirmando que apesar dos sinais de que o rompimento está cada vez mais próximo, ainda acredita na aliança. “O fundamental é sentar para conversar. PT e PMDB são partidos maduros o bastante para terem a compreensão da importância dessa aliança para ganharmos a eleição”.Padilha minimizou as fissuras das relações PT versus PMDB no plano nacional depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recomendou ao aliado que apresentasse uma lista tríplice para escolha do candidato à vice-presidência - proposta rechaçada pelos caciques peemedebistas. “A posição do PMDB de reeleger o Michel Temer (presidente da Câmara, possível candidato à vice-presidência e presidente do PMDB nacional) contribui para a aliança. Temos certeza de que o PMDB vai nos apresentar um ótimo nome para vice. Agora precisamos resolver as questões regionais”, disse Padilha
(DiáriodoPará)