A maior preocupação do Governo é quem ficará no lugar de Dilma
As eleições deste ano irão provocar uma retirada em massa de ministros que pretendem se candidatar a algum cargo eletivo em outubro. Pelas regras da Justiça Eleitoral, os ocupantes de cargos no governo — em qualquer um dos níveis — devem deixar o posto até 3 de abril, seis meses antes do pleito. Pelo menos 13 dos 37 ministros já manifestaram interesse em se candidatar pela primeira vez — como é o caso da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência — ou voltar à Câmara ou ao Senado. Alguns tentarão se eleger governadores.
Em ano eleitoral, unir a imagem a algum ministério que tenha trabalho concreto voltado à população é um bom marketing. Por isso, alguns ministros entendem que é bom ter alguém de confiança ocupando seu lugar para que essa ligação não se desfaça, e o ministério em questão não vire uma dor de cabeça. Para o presidente Lula, preocupado em terminar com alto índice de popularidade seu segundo mandato, o importante é ter gente que consiga administrar bem as pastas e não lhe traga problemas. Na maioria dos casos, os substitutos dos futuros candidatos deverão ser pessoas mais ligadas às ações do dia a dia, como os secretários executivos. Por conta das eleições, é praticamente certo que as substituições não envolvam políticos, uma vez que ninguém quer trocar uma eleição por apenas nove meses de ministério.(DiárioOnline)
As eleições deste ano irão provocar uma retirada em massa de ministros que pretendem se candidatar a algum cargo eletivo em outubro. Pelas regras da Justiça Eleitoral, os ocupantes de cargos no governo — em qualquer um dos níveis — devem deixar o posto até 3 de abril, seis meses antes do pleito. Pelo menos 13 dos 37 ministros já manifestaram interesse em se candidatar pela primeira vez — como é o caso da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência — ou voltar à Câmara ou ao Senado. Alguns tentarão se eleger governadores.
Em ano eleitoral, unir a imagem a algum ministério que tenha trabalho concreto voltado à população é um bom marketing. Por isso, alguns ministros entendem que é bom ter alguém de confiança ocupando seu lugar para que essa ligação não se desfaça, e o ministério em questão não vire uma dor de cabeça. Para o presidente Lula, preocupado em terminar com alto índice de popularidade seu segundo mandato, o importante é ter gente que consiga administrar bem as pastas e não lhe traga problemas. Na maioria dos casos, os substitutos dos futuros candidatos deverão ser pessoas mais ligadas às ações do dia a dia, como os secretários executivos. Por conta das eleições, é praticamente certo que as substituições não envolvam políticos, uma vez que ninguém quer trocar uma eleição por apenas nove meses de ministério.(DiárioOnline)