GOIABEIRA "DA" MACONHA EM SANTA IZABEL

Os policiais militares da 17ª ZPol, lotados no município de Santa Isabel do Pará, distante 40 km de Belém, não acreditaram quando viram uma árvore da família Myrtaceae, cujo nome científico “Psidium guajava” estava carregada de frutos não condizentes com sua espécie. A árvore em questão era uma goiabeira que servia de abrigo para um grupo de traficantes que montaram ali sua base para a venda de entorpecentes, uma vez que se comemorava o aniversário do município de Santa Isabel do Pará e as grandes aparelhagens realizavam festas, o que facilitava a venda de drogas.
Segundo o capitão Ademir, comandante da 17ª ZPol, denúncias da comunidade davam conta de que viciados se reuniam no bairro Novo, em Santa Isabel e, através do Serviço de Inteligência da 2ª Seção, o local foi identificado e as informações foram repassadas para policiais militares do 12º BPM.
A missão na viatura 2222 com o sargento Luciano e cabos Vidal, Clébio, Hildeberto e Nonato fizeram o cerco e prenderam cinco homens que estavam debaixo da goiabeira sendo que nada foi encontrado em seus pertences mas, investigando o local, os policiais encontraram, nos galhos da goiabeira, 26 “papelotes” de cocaína amarrados e prontos para o consumo.
Os presos foram identificados como Lucival Fonseca Pinho dos Santos, de 23 anos, Oséas Santos de Assis, 29, Marcos Paulo Macedo Silva, 30, Elquides Sousa de Sousa, 21, e Paulo Sérgio da Silva Teixeira, 23 anos, que foram autuados em flagrante delito por tráfico e associação para o tráfico de drogas.
O flagrante foi realizado na madrugada desta quinta-feira sendo acompanhado pelo capitão Pontes, oficial interativo do 12º Batalhão da PM, e os acusados em depoimento entregaram um homem conhecido como “Negão” que fugiu antes da chegada dos policiais como sendo o “traficante-mor” do bairro Novo.O tenente-coronel Heldson Tomaso, comandante do 12º BPM, afirmou que o tráfico de drogas nos municípios de abrangência do Batalhão vem sendo combatido com a participação da comunidade que perdeu o medo e vem denunciando as “bocas de fumo”. (Diário do Pará)

 
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