CONVIVENDO COM PESSOAS
Humanos sim, anjos, não
Não podemos fugir desta realidade. Não adiante pensar que seja diferente. As pessoas que estão ao nosso redor, com as quais convivemos, são pessoas humanas e não anjos. São de carne e osso, pecadores falhos e não puros e perfeitos espíritos angelicais.
Por outro lado, nós somos semelhantes, ou piores do que eles. Erramos e sofremos as conseqüências dos erros dos erros dos outros. Decepcionamos e somos decepcionados. Machucamos e somos machucados.
Temos que ser realistas. Viver na realidade e não fora dela. Enquanto estivermos neste mundo, é com seres humanos e não com angelicais que temos que conviver. Então, precisamos melhorar nossa forma de conviver com eles. É do que trataremos a partir de agora.
Pedra lisa
Quando de algum modo cai uma pedra, no leito de um rio, por exemplo, normalmente ela é rombuda, cheia de cantos, arestas, saliências, totalmente irregular.
À medida que ela vai rolando e chocando-se com as demais pedras, vai sendo aperfeiçoada, vai ficando lisa. Suas arestas e cantos vão sendo retirados. Quanto mais ela se choca, mais lisa fica e, por isso, mais bonita.
Gostamos de admirar, tocar e pisar sobre pedras lisas. Ao contrário, não nos sentimos bem, nem temos vontade de andar descalços sobre pedras irregulares e rombudas. Podemos afirmar, com toda segurança, que quanto mais lisa, mais linda e atraente fica a pedra.
Já a pedra que cai e fica enterrada, aquela que não rola e não se choca com outras, permanece sempre a mesma: rombuda, feia e bem apropriada para machucar os pés.
Assim também acontece com a pessoa que vive isolada. Aquela que não se relaciona com as outras, permanece sempre a mesma: amarga, egoísta, fechada em si mesma. Não cresce e não melhora de qualidade. Já a que se relaciona, deixando-se questionar, com o passar do tempo ficará mais “lisa”, “talhada”, “trabalhada” e, por conseqüência, mais atraente e assim os outros vão sentir-se bem mais à vontade em estar junto dela.
Então, quanto mais você se relacionar com outras pessoas, boas ou ruins, e se deixar questionar e moldar, deixando que “tirem suas arestas”, o que vier a sobrar em você, mais “liso”, “lindo” e “atraente” será. E esta oportunidade de aperfeiçoamento e crescimento, você encontrará convivendo com pessoas, sejam elas consideradas como boas ou ruim.
Lançamos uma questão: “você quer ser uma pedra lisa e admirada por todos, ou uma pedra que afasta e machuca”.
Não podemos fugir desta realidade. Não adiante pensar que seja diferente. As pessoas que estão ao nosso redor, com as quais convivemos, são pessoas humanas e não anjos. São de carne e osso, pecadores falhos e não puros e perfeitos espíritos angelicais.
Por outro lado, nós somos semelhantes, ou piores do que eles. Erramos e sofremos as conseqüências dos erros dos erros dos outros. Decepcionamos e somos decepcionados. Machucamos e somos machucados.
Temos que ser realistas. Viver na realidade e não fora dela. Enquanto estivermos neste mundo, é com seres humanos e não com angelicais que temos que conviver. Então, precisamos melhorar nossa forma de conviver com eles. É do que trataremos a partir de agora.
Pedra lisa
Quando de algum modo cai uma pedra, no leito de um rio, por exemplo, normalmente ela é rombuda, cheia de cantos, arestas, saliências, totalmente irregular.
À medida que ela vai rolando e chocando-se com as demais pedras, vai sendo aperfeiçoada, vai ficando lisa. Suas arestas e cantos vão sendo retirados. Quanto mais ela se choca, mais lisa fica e, por isso, mais bonita.
Gostamos de admirar, tocar e pisar sobre pedras lisas. Ao contrário, não nos sentimos bem, nem temos vontade de andar descalços sobre pedras irregulares e rombudas. Podemos afirmar, com toda segurança, que quanto mais lisa, mais linda e atraente fica a pedra.
Já a pedra que cai e fica enterrada, aquela que não rola e não se choca com outras, permanece sempre a mesma: rombuda, feia e bem apropriada para machucar os pés.
Assim também acontece com a pessoa que vive isolada. Aquela que não se relaciona com as outras, permanece sempre a mesma: amarga, egoísta, fechada em si mesma. Não cresce e não melhora de qualidade. Já a que se relaciona, deixando-se questionar, com o passar do tempo ficará mais “lisa”, “talhada”, “trabalhada” e, por conseqüência, mais atraente e assim os outros vão sentir-se bem mais à vontade em estar junto dela.
Então, quanto mais você se relacionar com outras pessoas, boas ou ruins, e se deixar questionar e moldar, deixando que “tirem suas arestas”, o que vier a sobrar em você, mais “liso”, “lindo” e “atraente” será. E esta oportunidade de aperfeiçoamento e crescimento, você encontrará convivendo com pessoas, sejam elas consideradas como boas ou ruim.
Lançamos uma questão: “você quer ser uma pedra lisa e admirada por todos, ou uma pedra que afasta e machuca”.
DR. ARAGÃO




