Uma juíza da Carolina do Sul revogou nesta terça-feira a licença de funcionamento de uma funerária que em 2004 amputou as pernas do corpo de um homem de 2 metros de altura para que coubesse no caixão.
No julgamento, o proprietário da funerária, Michael Cave, admitiu que seu pai, que trabalhava na funerária, cortou com uma serra elétrica, na altura das panturrilhas, as pernas de James Hines, um negro albino que morreu de câncer de pele. Charles Cave, que não tem a licença necessária para embalsamar um corpo, ajudava em algumas tarefas na empresa, como a limpeza dos corpos, disse seu filho.
Ele disse que não estava na sala quando o pai usou a serra, e afirmou que nunca contou à família de Hines o que tinha acontecido com o corpo porque não queria aumentar a dor deles, mas depois admitiu que a decisão de manter segredo foi errada.
A decisão judicial deve ser o fim da empresa familiar fundada na cidade de Allendale há 49 anos. O advogado do proprietário da empresa disse que seu cliente iria aguardar pela decisão por escrito antes de decidir se vai apelar e que a família está avaliando a possibilidade de vender a funerária.
Os rumores sobre algum tipo de intervenção no corpo de Hines espalharam-se pela cidade de 3.700 pessoas não muito tempo após a morte dele, em outubro de 2004. Mas a confirmação só veio quatro anos mais tarde, quando um trabalhador despedido, que era a única outra pessoa da sala quando as pernas de Hines foram cortadas, contou à família o que aconteceu.
O corpo de Hines foi então exumado pelas autoridades, que encontraram as pernas cortados no caixão. O órgão estadual que regula os serviços funerários o fechamento da empresa no mês passado.
Mas Cave alega que não teve outros problemas em seu 26 anos no ramo.
"Foi um ato terrível", disse o advogado de Cave, Jim Harrison. "Mas essas não são pessoas terríveis". FolhaSãoPaulo
No julgamento, o proprietário da funerária, Michael Cave, admitiu que seu pai, que trabalhava na funerária, cortou com uma serra elétrica, na altura das panturrilhas, as pernas de James Hines, um negro albino que morreu de câncer de pele. Charles Cave, que não tem a licença necessária para embalsamar um corpo, ajudava em algumas tarefas na empresa, como a limpeza dos corpos, disse seu filho.
Ele disse que não estava na sala quando o pai usou a serra, e afirmou que nunca contou à família de Hines o que tinha acontecido com o corpo porque não queria aumentar a dor deles, mas depois admitiu que a decisão de manter segredo foi errada.
A decisão judicial deve ser o fim da empresa familiar fundada na cidade de Allendale há 49 anos. O advogado do proprietário da empresa disse que seu cliente iria aguardar pela decisão por escrito antes de decidir se vai apelar e que a família está avaliando a possibilidade de vender a funerária.
Os rumores sobre algum tipo de intervenção no corpo de Hines espalharam-se pela cidade de 3.700 pessoas não muito tempo após a morte dele, em outubro de 2004. Mas a confirmação só veio quatro anos mais tarde, quando um trabalhador despedido, que era a única outra pessoa da sala quando as pernas de Hines foram cortadas, contou à família o que aconteceu.
O corpo de Hines foi então exumado pelas autoridades, que encontraram as pernas cortados no caixão. O órgão estadual que regula os serviços funerários o fechamento da empresa no mês passado.
Mas Cave alega que não teve outros problemas em seu 26 anos no ramo.
"Foi um ato terrível", disse o advogado de Cave, Jim Harrison. "Mas essas não são pessoas terríveis". FolhaSãoPaulo