TORCIDA DO PAYSANDU HUMILHA GALERA DO LEÃO

Vendido, desfigurado e agora motivo de chacota da torcida rival. Na madrugada deste domingo (29/08), por volta das 3h, uma bandeira do Paysandu foi colocada na frente do estádio Evandro Almeida, o Baenão, no exato local de onde foi tirado o emblema do Clube do Remo no último dia 23, segunda-feira, volta das 22h.
A faixa, com a frase "o chiqueirão é nosso", é de autoria desconhecida, e chamou a atenção de quem passou pela frente do estádio durante a madrugada. Pela manhã, a bandeira não se encontrava mais no local.
O fato foi informado por email ao Diário Online pelo leitor Breno Peres de Menezes, indignado com o ato e tentou escalar o muro do Baenão para retirar a bandeira.
Para alegria dos bicolores e indignação dos remistas, as fotos foram postadas no twitter pelo internauta @igorssales e rapidamente se espalharam pela rede.
ATENTADOS
Esta não é a primeira vez que o Baenão é vítima de algo que pode ser considerado como atentado aos torcedores do Remo. Em janeiro deste ano, assaltantes invadiram o escritório do Remo no estádio e fizeram uma "limpeza". Eles levaram computadores do clube e dinheiro dos funcionários que estavam no local. Os bandidos ainda promoveram um quebra-quebra e um incêndio. Eles teriam se identificado como membros da extinta torcida organizada Remoçada. Eles se diziam traídos e que foram buscar uma grande bandeira, de 20 metros.
A sede de um grupo de torcedores do Paysandu, que antes era a sede da “Terror Bicolor” (torcida organizada do clube extinta pela Justiça) que fica no estádio Leônidas Castro, a Curuzu, também já foi alvo de vândalos. O fato ocorreu na madrugada do dia 29 de janeiro deste ano, quando dois homens provocaram um incêndio de uma das lojas anexas ao estádio, onde funciona a sede da torcida.
De acordo com uma testemunha que vinha caminhando pela travessa do Chaco, e não quis se identificar, dois homens estavam na laje da loja da “Terror Bicolor” com um pedaço de pano que parecia uma faixa (banner de tecido), e um pedaço de madeira. A testemunha disse que a dupla queimou a faixa, abriu a grade onde fica o ar condicionado e jogou a “tocha” para dentro do forro da loja.
A viatura 2148 da 4 ª ZPol foi acionada e cabo Cordovil e o soldado Renato Araújo chegaram ao local segundos depois, mas os acusados já tinham conseguido fugir. Rapidamente, os policiais então chamaram o Corpo de Bombeiros via Centro Integrado de Operações (Ciop - 190).
Uma guarnição dos Bombeiros chegou ao local logo depois e a equipe coordenada pelo sargento Alves conteve as chamas. Como o fogo não se propagou para dentro da loja, os bombeiros deram a situação como controlada.
O fato não foi registrado em nenhuma unidade policial, tampouco um laudo pericial foi solicitado. Como a testemunha não registrou queixa, nenhum inquérito foi instaurado.

 
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