O Superior Tribunal de Justiça Desportiva excluiu o Rio Branco (AC) do Campeonato Brasileiro da Série C, além de obrigar o time do Acre a pagar uma multa de R$ 13.485,37. Com a decisão, reabrem a chances de Paysandu e Águia de Marabá se classificar, juntos, rumo à próxima fase da competição. O Araguaína também se beneficiou e está livre do rebaixamento à Série D. A punição se deu em virtude do Rio Branco acionar a Justiça Comum para obter a liberação do estádio Arena da Floresta na partida contra o Águia de Marabá.
O julgamento começou com o procurador Rodrigo Raposo chamando a atenção necessária ao caso, pois seria uma decisão muito importante para a sequência da terceira divisão do Campeonato Brasileiro. Em seguida, o advogado do Araguaína, Rafael Caruso, afirmou que o Rio Branco deveria ser punido por ter utilizado a Justiça Comum antes de recorrer à Justiça Desportiva. Na defesa do clube acreano, os advogados Marcos Mota e Luciana Lopes alegaram que a Justiça Desportiva não teria competência para invalidar uma ação do Ministério Público do Estado do Acre e que o maior prejudicado de tudo era o próprio Rio Branco diante de uma briga entre o Estado do Acre e Ministério Público.
Diário
Entretanto, por dois votos a um, o Rio Branco foi punido por infração ao Artigo 191, § 2º, incisos I, II e II - deixar de cumprir, ou dificultar o cumprimento: de obrigação legal; de deliberação, resolução, determinação, exigência, requisição ou qualquer ato normativo ou administrativo de entidade de administração do desporto a que estiver filiado ou vinculado; de regulamento, geral ou especial, de competição - e ao artigo 231 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala em “pleitear, antes de esgotadas todas as instâncias da Justiça Desportiva, matéria referente à disciplina e competições perante o Poder Judiciário, ou beneficiar-se de medidas obtidas pelos mesmos meios por terceiro”. A punição era eliminação e multa de até R$ 100 mil.
EM NÚMEROS: 2 a 1 Os votos favoráveis a condenação do Rio Branco foram do relator Paulo Bracks e do presidente do julgamento, Roberto Teixeira. O voto contrário foi do auditor Washington Oliveira.
Para o Papão, o dia foi perfeito
Um dia após a invasão de um grupo de torcedores no gramado do estádio da Curuzu, os jogadores do Paysandu encontraram um clima bem diferente durante a apresentação do time, ontem à tarde. Quando o grupo pisou no campo de jogo, por volta de 15 horas, ainda não havia nenhum bicolor nas arquibancadas do estádio. Silêncio no local onde se costuma fazer barulho. (Diário do Pará)
Um dia após a invasão de um grupo de torcedores no gramado do estádio da Curuzu, os jogadores do Paysandu encontraram um clima bem diferente durante a apresentação do time, ontem à tarde. Quando o grupo pisou no campo de jogo, por volta de 15 horas, ainda não havia nenhum bicolor nas arquibancadas do estádio. Silêncio no local onde se costuma fazer barulho. (Diário do Pará)