Será de fora o Árbitro do Re X Pa de Domingo
Há os que dizem que um árbitro de futebol é tão importante quanto os 22 jogadores que entram em campo para uma partida. Ele pode ser o responsável pelo resultado final de um jogo, partindo do princípio da “independência, imparcialidade, prévia remuneração e isenção de pressão”, como diz o artigo 30, do Estatuto do Torcedor. Porém, a relação “árbitro, jogadores, torcedores e dirigentes” é conturbada, e no futebol paraense não é diferente. As críticas para a arbitragem local são inúmeras. Mas afinal, elas têm fundamentos?
Para João Cunha, ex-árbitro da Federação Paraense de Futebol (FPF) na década de 1980 e hoje comentarista da Rádio Clube do Pará, não. “O árbitro de futebol é igual a um médico, um jornalista ou qualquer outro profissional: está passível de erros. Porém, pouco se fala na profissionalização da arbitragem. Trazer juiz de fora do Estado deve ser uma exceção, e não uma regra, como o que acontece no futebol paraense”, explicou.
E é essa grande quantidade de apitadores de outras praças esportivas que vem permeando o Parazão. Nos jogos decisivos do campeonato, é normal a presença de nomes como Heber Roberto Lopes (PR). Para o Re-Pa do próximo domingo (11), já está certa mais uma importação. A grande questão é que muitos consideram os árbitros de fora com virtudes e defeitos iguais aos locais. Assim, por que importar um trio de árbitros, que custa R$ 6 mil, se eles fazem o mesmo dos que aqui estão?
“Não vejo tanta diferença com relação a uma e outra arbitragem. O que acontece é que, mesmo errando, o árbitro que não é do Pará consegue levar a partida até o final, e o daqui talvez não consiga fazer isso”, acredita o presidente do Remo, Amaro Klautau. Já o mandatário do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro, crê que as fofocas é que estragam a arbitragem paraense. “Um diz que fulano torce pro Paysandu e outro pro Remo. Acredito que os árbitros precisam de postura. Poderia até ser feita uma reciclagem com esses profissionais, com cursos em São Paulo, Rio de Janeiro...”, concluiu. ORM
Para João Cunha, ex-árbitro da Federação Paraense de Futebol (FPF) na década de 1980 e hoje comentarista da Rádio Clube do Pará, não. “O árbitro de futebol é igual a um médico, um jornalista ou qualquer outro profissional: está passível de erros. Porém, pouco se fala na profissionalização da arbitragem. Trazer juiz de fora do Estado deve ser uma exceção, e não uma regra, como o que acontece no futebol paraense”, explicou.
E é essa grande quantidade de apitadores de outras praças esportivas que vem permeando o Parazão. Nos jogos decisivos do campeonato, é normal a presença de nomes como Heber Roberto Lopes (PR). Para o Re-Pa do próximo domingo (11), já está certa mais uma importação. A grande questão é que muitos consideram os árbitros de fora com virtudes e defeitos iguais aos locais. Assim, por que importar um trio de árbitros, que custa R$ 6 mil, se eles fazem o mesmo dos que aqui estão?
“Não vejo tanta diferença com relação a uma e outra arbitragem. O que acontece é que, mesmo errando, o árbitro que não é do Pará consegue levar a partida até o final, e o daqui talvez não consiga fazer isso”, acredita o presidente do Remo, Amaro Klautau. Já o mandatário do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro, crê que as fofocas é que estragam a arbitragem paraense. “Um diz que fulano torce pro Paysandu e outro pro Remo. Acredito que os árbitros precisam de postura. Poderia até ser feita uma reciclagem com esses profissionais, com cursos em São Paulo, Rio de Janeiro...”, concluiu. ORM