O presidente do PMDB no Pará, deputado federal Jader Barbalho, quebrou ontem o silêncio e deu pistas sobre os planos dele para as eleições deste ano. Durante inauguração de um restaurante popular em Ananindeua, Barbalho confirmou que será candidato ao governo ou ao Senado. “Serei candidato a um cargo majoritário, com certeza. Não vou atrapalhar o pessoal da eleição proporcional”, brincou, afirmando que a decisão sobre qual dos dois cargos concorrerá será tomada “pelo partido em momento oportuno”.
Durante o evento, o peemedebista fez um discurso com afagos aos aliados e recados aos adversários. Reforçou a decisão do PMDB de apoiar a candidatura da petista Dilma Rousseff à Presidência da República; elogiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas não fez qualquer referência à governadora Ana Júlia Carepa. Entre os petistas do Pará, apenas o deputado federal Paulo Rocha e a vice-prefeita de Ananindeua, Sandra Batista, foram citados.
Numa referência a petistas que têm feito críticas ao PMDB, Barbalho disse lamentar a atitude dos que, segundo ele, não passaram pela universidade da vida e, por isso, não sabem fazer política sem tentar diminuir os aliados. “Quem quer crescer tem que aprender a somar. Lamentavelmente, tem gente que não aprendeu com o presidente Lula que, mesmo sem doutorado na Itália ou em outro lugar, aprendeu com os movimentos populares”, disse, para em seguida afirmar que todas as “obras importantes em andamento no Pará só estão sendo feitas, graças ao governo federal”. Entre os críticos de Barbalho está o ex-chefe da Casa Civil, Cláudio Puty, que fez doutorado no
exterior e cursos na Itália.
DECLARAÇÕES
O deputado foi indagado sobre as declarações do deputado Zé Geraldo que afirmou estarem os petistas “perdendo a paciência com o PMDB”. Jader deu de ombros. “Ele fez declarações?”. Ao ser confrontado com o fato de Geraldo ter anunciado que o peemedebista é contra a reeleição da governadora, ironizou: “Eu não tenho porta-vozes e se tivesse com certeza não seria ele (o deputado petista)”.
Apesar das críticas, o deputado garantiu que “não há diálogo interrompido”. Admitiu, contudo, que o PMDB ainda não decidiu que caminho tomar nas eleições. “Mas qualquer que seja vai ser um caminho que indicará o futuro do Estado”. Barbalho encerrou o discurso com a plateia gritando “governador, governador”.
Nas 24 horas que passou em Belém, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, fez malabarismos para afagar a todos os aliados num claro esforço para manter a unidade em torno da candidatura de Ana Júlia. A missão não tem se mostrado fácil. Pela manhã, Padilha se reuniu com o prefeito de Belém, Duciomar Costa, do PTB, partido que nacionalmente negocia apoio a Dilma Rousseff e, no Pará, tem dado mostras de que poderá ter candidatura própria ao governo.
Após o encontro com Duciomar, foi a vez de afagar o PMDB, maior partido da base aliada do governo Lula, mas que tem dado sinais de que poderá não apoiar Ana Júlia. No evento em Ananindeua, o ministro não poupou elogios ao prefeito Helder Barbalho e saudou o presidente do PMDB, Jader Barbalho, como “grande amigo do presidente Lula”.
A CHAPA PERFEITA PARA PADILHA
VICE-GOVERNADORIA
A agenda de Alexandre Padilha em Belém incluiu ainda almoço com os petistas e encontro com o vice-prefeito Anivaldo Vale do PR a quem o PT quer oferecer à candidatura a vice-governadoria. GOVERNO E SENADO
Para o ministro Alexandre Padilha, a chapa perfeita seria composta por Ana Júlia, concorrendo à reeleição e Jader Barbalho e Paulo Rocha ao Senado. (DiarioOnline)
Durante o evento, o peemedebista fez um discurso com afagos aos aliados e recados aos adversários. Reforçou a decisão do PMDB de apoiar a candidatura da petista Dilma Rousseff à Presidência da República; elogiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas não fez qualquer referência à governadora Ana Júlia Carepa. Entre os petistas do Pará, apenas o deputado federal Paulo Rocha e a vice-prefeita de Ananindeua, Sandra Batista, foram citados.
Numa referência a petistas que têm feito críticas ao PMDB, Barbalho disse lamentar a atitude dos que, segundo ele, não passaram pela universidade da vida e, por isso, não sabem fazer política sem tentar diminuir os aliados. “Quem quer crescer tem que aprender a somar. Lamentavelmente, tem gente que não aprendeu com o presidente Lula que, mesmo sem doutorado na Itália ou em outro lugar, aprendeu com os movimentos populares”, disse, para em seguida afirmar que todas as “obras importantes em andamento no Pará só estão sendo feitas, graças ao governo federal”. Entre os críticos de Barbalho está o ex-chefe da Casa Civil, Cláudio Puty, que fez doutorado no
exterior e cursos na Itália.
DECLARAÇÕES
O deputado foi indagado sobre as declarações do deputado Zé Geraldo que afirmou estarem os petistas “perdendo a paciência com o PMDB”. Jader deu de ombros. “Ele fez declarações?”. Ao ser confrontado com o fato de Geraldo ter anunciado que o peemedebista é contra a reeleição da governadora, ironizou: “Eu não tenho porta-vozes e se tivesse com certeza não seria ele (o deputado petista)”.
Apesar das críticas, o deputado garantiu que “não há diálogo interrompido”. Admitiu, contudo, que o PMDB ainda não decidiu que caminho tomar nas eleições. “Mas qualquer que seja vai ser um caminho que indicará o futuro do Estado”. Barbalho encerrou o discurso com a plateia gritando “governador, governador”.
Nas 24 horas que passou em Belém, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, fez malabarismos para afagar a todos os aliados num claro esforço para manter a unidade em torno da candidatura de Ana Júlia. A missão não tem se mostrado fácil. Pela manhã, Padilha se reuniu com o prefeito de Belém, Duciomar Costa, do PTB, partido que nacionalmente negocia apoio a Dilma Rousseff e, no Pará, tem dado mostras de que poderá ter candidatura própria ao governo.
Após o encontro com Duciomar, foi a vez de afagar o PMDB, maior partido da base aliada do governo Lula, mas que tem dado sinais de que poderá não apoiar Ana Júlia. No evento em Ananindeua, o ministro não poupou elogios ao prefeito Helder Barbalho e saudou o presidente do PMDB, Jader Barbalho, como “grande amigo do presidente Lula”.
A CHAPA PERFEITA PARA PADILHA
VICE-GOVERNADORIA
A agenda de Alexandre Padilha em Belém incluiu ainda almoço com os petistas e encontro com o vice-prefeito Anivaldo Vale do PR a quem o PT quer oferecer à candidatura a vice-governadoria. GOVERNO E SENADO
Para o ministro Alexandre Padilha, a chapa perfeita seria composta por Ana Júlia, concorrendo à reeleição e Jader Barbalho e Paulo Rocha ao Senado. (DiarioOnline)