Os moradores do bairro Vila França que vivem momentos de agonia pela falta d’água, se reuniram na noite de ontem, 08, com representantes da prefeitura e da câmara municipal no centro comunitário daquele bairro.
O momento de indignação aconteceu após a presidente da associação ter lido os ofícios dada empresa concessionária que presta os serviços no município e da agência reguladora que fiscaliza os serviços prestados pela Endicon, justificando a ausência na reunião. “Mandamos ofícios para os dois órgãos e a não presença de seus representantes prejudicará o andamento da reunião, pois, a maior parte das indagações que faríamos seria direcionada aos organismos faltosos”, lamentou a presidente da associação.
Presentes na reunião o vereador Júnior Lira, os secretários de governo Jango Matos, de administração Antônio Marcos, de educação Paulo Lira e de indústria e comércio Dionizia Miranda, além da vice-prefeita Lourdes Souza, ouviram os moradores e responderam as indagações por área. Paulo Lira, secretário de educação informou que a Vila França foi contemplada com uma creche que será construída na comunidade denominada Moacir Neto, por possuir campo com medição exigida no projeto e se colocou a disposição dos moradores para qualquer assunto relacionado a sua Pasta.
O vereador Júnior Lira, se reportou a manifestação da líder comunitária conhecida como Kátia, que disse que o vereador Chagas falou da tribuna da câmara que “o problema da água da Vila França jamais seria resolvido devido vereadores estarem recebendo propina da empresa Endicom”. Júnior mostrou indignação e informou que iria interpelar o vereador na sessão da câmara desta quarta feira sobre o assunto. Disse também, que o município deixou de receber recursos dos governos estadual e federal por conta da terceirização dos serviços. O secretário de administração Marquinho também mostrou-se surpreso por também ser vereador, e que essa manifestação deveria ter sido feita após sua saída para assumir uma secretaria no executivo. Marquinho fez uma narrativa acerca de todo o processo desde o seu início e fez questão de informar que já havia o interesse de outra empresa em acampar os serviços no lugar da Endicon. “Para entregar os serviços a empresa quer ser indenizada, o que não concordamos”, disse o secretário. Jango Matos, secretário de governo, informou que a prefeitura está tomando as providências junto a assessoria jurídica e que em um curto espaço de tempo informará a comunidade dos passos dados visando o restabelecimento dos serviços junto a comunidade. “São Miguel do Guamá serviu de cobaia para a Endicon”, disse Jango ao se referir aos serviços que a empresa presta no ramo da eletricidade na região. “O único investimento da empresa no município foi a colocação de medidores nas residências. Não queremos saber de quem é o problema, só queremos água em nossas torneiras”, falou um morador indignado com a empresa concessionária que presta os serviços no município e da agência reguladora que fiscaliza os serviços prestados pela Endicon, justificando a ausência na reunião. “Mandamos ofícios para os dois órgãos e a não presença de seus representantes prejudicará o andamento da reunião, pois, a maior parte das indagações que faríamos seria direcionada aos organismos faltosos”, lamentou a presidente da associação.
Fonte: BlogAdenorPantoja