SENADOR HERÁCLITO FORTES

Senador Heráclito Fortes troca empurrões com passageiro em voo para o Piauí
Parlamentar do DEM-PI teria sido ofendido ao pousar em Teresina. Nem ele nem o passageiro deram queixa na polícia sobre o caso.
O senador Heráclito Fortes, primeiro-secretário do Senado, em outubro passado (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
O senador Heráclito Fortes (DEM-PI), primeiro secretário do Senado, se envolveu em bate-boca com um passageiro de um voo entre o Rio de Janeiro e Teresina na madrugada da última sexta-feira (26). A confusão, com empurrões entre o senador e o passageiro–que não teve seu nome revelado–, quase descamba para a troca de socos já na pista do aeroporto.
Segundo Heráclito, a origem da confusão se deu mais de meia hora antes do pouso. O senador teria pedido um copo d’água a uma comissária de bordo para, segundo ele, dissolver um medicamento que está tomando para dores no joelho. “Ela disse que tinha encerrado o serviço de bordo.” Heráclito reclamou, mas a funcionária teria dito que a suspensão do serviço era uma orientação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Quando deixava o avião, porém, um comissário teria oferecido água ao senador. Ele então teria explicado que a água não era mais necessária. Nesse momento, um passageiro que aguardava para desembarcar teria começado a ofender o senador. “Sai daí, idiota. Sai daí, imbecil”, teria gritado o passageiro, segundo o relato do senador ao G1.
Já na pista do aeroporto, o passageiro teria continuado com as ofensas. O senador então teria voltado e “encarado” o homem. “Mas rapaz, o que você está gritando aí, o que você está fazendo?” teria retrucado, já “armando a mão para trocar uma porrada com ele”, disse Heráclito. O senador, porém afirmou que nem ele nem o passageiro chegaram a trocar socos –a discussão terminou apenas com alguns empurrões.
Heráclito disse não ter feito nenhuma queixa sobre o incidente. “Ele estava visivelmente embriagado”, afirmou. O passageiro também não deu queixa. Para o senador, o caso foi uma “confusão armada”. Ele disse não ter provas, mas afirmou que o passageiro era de um partido adversário. “Eu achei esquisito. O natural num caso desses é o sujeito esculhambar o político, mas ele queria era me ofender.”
(G1)

 
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