Adolescentes não vão à escola há pelo menos quatro anos.Sistema de educação informal é proibido no Brasil.
A sala de aula deu lugar a sala de jantar. No lugar dos professores, os pais. É assim que os irmãos Jônatas de Andrade Nunes e David de Andrade Nunes estudam.
Os adolescentes de 15 anos e 16 anos não vão à escola há pelo menos quatro anos. “É a insatisfação com o ensino regular e de como eles eram ensinados na escola que me fizeram tomar essa decisão”, afirma o pai dos meninos, Cleber de Andrade Nunes.
O método de ensino foi adotado com base em uma prática norte-americana que tem cerca de um milhão de adeptos. “Na escola, os professores dão as provas, mas em uma semana o aluno já esqueceu tudo”, afirma Jônatas. “Aqui não. Aqui a gente aprende e é avaliado na prática.”
O ensino em casa é permitido em outros países, mas no Brasil não. Aqui a frequência em sala de aula é prevista em lei. O Estatuto da Criança e do Adolescente determina que os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.
Os pais dos jovens foram condenados pela justiça de Timóteo, cidade onde moram em Minas Gerais, pelo crime de abandono intelectual dos filhos. A pena: multa de R$ 68. Eles dizem que vão recorrer e manter os filhos estudando em casa. “Essa sentença é absurda por condenar pais que tomaram uma atitude drástica para obter o melhor para seus filhos”, afirma Nunes.
Por determinação da justiça, David e Jônatas fizeram testes de conhecimento e foram aprovados. “Nós temos a nossa vida social e a nossa vida normal aqui. Mesmo em casa, temos amigos e praticamos esportes”, afirma David.
Mas segundo o especialista em sociologia e educação, Rudá Ricci, o estudo tem que estar associado a convivência social. “Obviamente que os pais estão pensando no melhor para seus filhos. O problema é que a educação não serve apenas para o sucesso individual deles, pois a educação é socialização e em casa eu só vou ter os iguais, aqueles que pensam como eu penso como os meus pais pensam”, afirma Ricci. “É fora de casa, em um processo de educação com pessoas com hábitos diferentes e regiões diferentes, que faz com que eu me eduque para a sociedade.”
A sala de aula deu lugar a sala de jantar. No lugar dos professores, os pais. É assim que os irmãos Jônatas de Andrade Nunes e David de Andrade Nunes estudam.
Os adolescentes de 15 anos e 16 anos não vão à escola há pelo menos quatro anos. “É a insatisfação com o ensino regular e de como eles eram ensinados na escola que me fizeram tomar essa decisão”, afirma o pai dos meninos, Cleber de Andrade Nunes.
O método de ensino foi adotado com base em uma prática norte-americana que tem cerca de um milhão de adeptos. “Na escola, os professores dão as provas, mas em uma semana o aluno já esqueceu tudo”, afirma Jônatas. “Aqui não. Aqui a gente aprende e é avaliado na prática.”
O ensino em casa é permitido em outros países, mas no Brasil não. Aqui a frequência em sala de aula é prevista em lei. O Estatuto da Criança e do Adolescente determina que os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.
Os pais dos jovens foram condenados pela justiça de Timóteo, cidade onde moram em Minas Gerais, pelo crime de abandono intelectual dos filhos. A pena: multa de R$ 68. Eles dizem que vão recorrer e manter os filhos estudando em casa. “Essa sentença é absurda por condenar pais que tomaram uma atitude drástica para obter o melhor para seus filhos”, afirma Nunes.
Por determinação da justiça, David e Jônatas fizeram testes de conhecimento e foram aprovados. “Nós temos a nossa vida social e a nossa vida normal aqui. Mesmo em casa, temos amigos e praticamos esportes”, afirma David.
Mas segundo o especialista em sociologia e educação, Rudá Ricci, o estudo tem que estar associado a convivência social. “Obviamente que os pais estão pensando no melhor para seus filhos. O problema é que a educação não serve apenas para o sucesso individual deles, pois a educação é socialização e em casa eu só vou ter os iguais, aqueles que pensam como eu penso como os meus pais pensam”, afirma Ricci. “É fora de casa, em um processo de educação com pessoas com hábitos diferentes e regiões diferentes, que faz com que eu me eduque para a sociedade.”
G1