ACUSADO DA MORTE DE MÉDICA EM SANTA MARIA DO PARÁ JÁ ESTÁ EM PRESÍDIO

Já está recolhido no presídio Centro de Recuperação Regional de Castanhal, o auxiliar de enfermagem Francisco Charles dos Santos, acusado da autoria do assassinato da companheira, a médica Viviani Marins dos Santos.
Ele foi preso na noite desta quarta-feira (5), por policiais civis, no momento em que chegava à casa de sua mãe, em Mãe do Rio, nordeste do Pará. Francisco Santos teve a prisão preventiva decretada pelo juiz de Direito Augusto Bruno de Moraes Favacho, titular da Comarca de Santa Maria do Pará. O preso foi transferido nesta quinta-feira (6), para Santa Maria do Pará, pelo delegado Otto Wirtz.
As investigações mostraram que o crime foi premeditado e motivado por interesses financeiros por parte do acusado. 
Francisco foi indiciado por homicídio qualificado, com agravante de motivo torpe e emboscada. Após os autos enviados à promotora de Justiça Francys Lucis Galhardo, o acusado foi denunciado criminalmente em 27 de setembro deste ano, e teve a representação de prisão feita à Comarca Judiciária que determinou pela decretação da prisão preventiva como medida segregatória para garantir a ordem pública e assegurar os fins do processo. O juiz, após análise dos autos, entendeu haver requisitos para decretação da prisão preventiva do indiciado.
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 O denunciado está respondendo por crime cuja pena privativa de liberdade é de doze a 30 anos de reclusão. Segundo a denúncia, o réu agiu ardilosamente, planejando e executando o crime de forma cruel e fria, contra a vida da própria companheira, mãe do filho dele, sem qualquer sentimento de piedade, por puro interesse econômico, com demonstração de possuir personalidade agressiva e cruel'.

O caso - A médica Viviani Marins dos Santos foi morta com um tiro na nuca durante viagem entre Belém e Paragominas, em 20 de setembro de 2010, na rodovia BR-010, zona rural de Santa Maria do Pará.

No momento do crime, estavam apenas a vítima e o acusado no interior do veículo do casal. Na versão inicial de Francisco, um homem e uma mulher teriam simulado um acidente de trânsito para obrigar o carro a parar na estrada e, ainda segundo a versão inicial do acusado, no momento em que ele parou o carro para prestar socorro, um homem armado apareceu e teria anunciado assalto. O acusado, que conduzia o veículo, teria acelerado para fugir e, nesse instante, o suposto assaltante teria feito um disparo que atingiu a vítima, que estava sentada no lado de Francisco. A versão ainda é sustentada pelo auxiliar de enfermagem.

A reprodução simulada do crime foi realizada durante as investigações. A ordem de prisão veio após um ano da conclusão de inquérito policial presidido inicialmente pelo delegado Leandro Jorge de Oliveira, depois substituído pelo delegado Otto Wirtz.

 
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