PMDB reage à idéia de Lula de escolher vice de Dilma por lista tríplice
A chance de não ser Michel Temer o nome do PMDB para compor a chapa com o PT é igual à chance de o PT escolher outro nome que não seja o de Dilma, ou seja, zero, disse hoje o líder da bancada do PMDB na Câmara, deputado Henrique Alves sobre a idéia lançada pelo presidente Lula de o partido apresentar lista tríplice para que a própria Dilma faça a escolha do vice em sua chapa à presidência da República.
A declaração de Lula, feita no Maranhão, foi mal recebida pelo partido que viu nela o desejo do presidente de ter outros nomes para a vice, como, por exemplo, o do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Em uma nota, assinada por Henrique Alves, o partido deixa claro que não há outra alternativa que não seja o nome de Temer.
- O PT já definiu sua candidatura. Seus critérios e discussões internas merecem o respeito, a lealdade e a confiança do PMDB. Mas a recíproca tem, e terá, que ser absolutamente verdadeira – diz a nota.
A irritação do PMDB com a declaração de Lula foi tão grande que o partido passou a lembrar que a aliança com o PT ainda não está fechada e depende de acertos sobre os palanques estaduais. A reação peemedebista chegou ao centro do governo e levou a própria ministra Dilma, a candidata, e o ministro Franklin Martins, um dos articuladores da candidatura e da aliança com o PMDB, a dispararem telefonemas aos líderes do partido.
O partido gostou da ação dos dois, mas observou que o presidente Lula, o autor da declaração, não procurou os líderes do partido para dizer que caberá ao PMDB a palavra final sobre o nome a ser indicado para vice de Dilma. (G1)
A chance de não ser Michel Temer o nome do PMDB para compor a chapa com o PT é igual à chance de o PT escolher outro nome que não seja o de Dilma, ou seja, zero, disse hoje o líder da bancada do PMDB na Câmara, deputado Henrique Alves sobre a idéia lançada pelo presidente Lula de o partido apresentar lista tríplice para que a própria Dilma faça a escolha do vice em sua chapa à presidência da República.
A declaração de Lula, feita no Maranhão, foi mal recebida pelo partido que viu nela o desejo do presidente de ter outros nomes para a vice, como, por exemplo, o do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Em uma nota, assinada por Henrique Alves, o partido deixa claro que não há outra alternativa que não seja o nome de Temer.
- O PT já definiu sua candidatura. Seus critérios e discussões internas merecem o respeito, a lealdade e a confiança do PMDB. Mas a recíproca tem, e terá, que ser absolutamente verdadeira – diz a nota.
A irritação do PMDB com a declaração de Lula foi tão grande que o partido passou a lembrar que a aliança com o PT ainda não está fechada e depende de acertos sobre os palanques estaduais. A reação peemedebista chegou ao centro do governo e levou a própria ministra Dilma, a candidata, e o ministro Franklin Martins, um dos articuladores da candidatura e da aliança com o PMDB, a dispararem telefonemas aos líderes do partido.
O partido gostou da ação dos dois, mas observou que o presidente Lula, o autor da declaração, não procurou os líderes do partido para dizer que caberá ao PMDB a palavra final sobre o nome a ser indicado para vice de Dilma. (G1)