O Deputado estadual Francisco Melo, Chicão, não apareceu na sessão de hoje na Assembléia Legislativa, para retomar seus trabalhos na Casa após sua saída da Secretaria de Obras do governo Ana Júlia Carepa, cargo que ocupava desde o início da atual gestão. A previsão é que amanhã ele volte a Alepa.
Chicão declara que a Seop vinha sendo submetida ao que chamou de “processo de esvaziamento técnico, orçamentário e financeiro”. A crise se agravou no 2º semestre deste ano. Embora o Orçamento Geral do Estado aprovado em 2008 previsse investimentos, para 2009, de R$ 46,4 milhões, os recursos foram contingenciados pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof). Ao final, o valor acabou limitado a R$ 4 milhões. Além da falta de investimentos, foram cortados recursos para custeio. O simples pagamento de uma conta de luz só era feito após autorização do núcleo do governo. “Mês a mês sou constrangido a solicitar recursos para fazer frente a despesas essenciais, como é o caso de energia elétrica, abastecimento de água, além do corte total do fornecimento de combustível”, declara Chicão, explicando que não pediu demissão antes porque acreditou que poderia haver mudanças no rumo da gestão. Num encontro recente, na presença do presidente do PMDB, deputado federal Jader Barbalho, a governadora teria se comprometido a repassar R$ 30 milhões para os cofres da Seop.
A saída de Chicão deve agravar o fosso entre o PMDB e o governo que ajudou a eleger em 2006. O partido que já deixou a Secretaria de Saúde, o hospital Ophir Loyola e Agência de Defesa Agropecuária (Adepará), além da Paratur, indica que está num desembarque lento do governo. (Diário do Pará)
Chicão declara que a Seop vinha sendo submetida ao que chamou de “processo de esvaziamento técnico, orçamentário e financeiro”. A crise se agravou no 2º semestre deste ano. Embora o Orçamento Geral do Estado aprovado em 2008 previsse investimentos, para 2009, de R$ 46,4 milhões, os recursos foram contingenciados pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof). Ao final, o valor acabou limitado a R$ 4 milhões. Além da falta de investimentos, foram cortados recursos para custeio. O simples pagamento de uma conta de luz só era feito após autorização do núcleo do governo. “Mês a mês sou constrangido a solicitar recursos para fazer frente a despesas essenciais, como é o caso de energia elétrica, abastecimento de água, além do corte total do fornecimento de combustível”, declara Chicão, explicando que não pediu demissão antes porque acreditou que poderia haver mudanças no rumo da gestão. Num encontro recente, na presença do presidente do PMDB, deputado federal Jader Barbalho, a governadora teria se comprometido a repassar R$ 30 milhões para os cofres da Seop.
A saída de Chicão deve agravar o fosso entre o PMDB e o governo que ajudou a eleger em 2006. O partido que já deixou a Secretaria de Saúde, o hospital Ophir Loyola e Agência de Defesa Agropecuária (Adepará), além da Paratur, indica que está num desembarque lento do governo. (Diário do Pará)
