A Secretaria Municipal de Saúde de São Miguel abriu sindicância para apurar o caso do bebê que teria tido o braço e a clavícula fraturados durante o parto no último dia 29. O médico José Alano Souza Costa e as técnicas de enfermagem Maria de Fátima Gonçalves Dias e Fabiana Gomes do Nascimento já foram ouvidos e negaram a versão da mãe da criança, Graça de Fátima Cardoso Nogueira, que acusa o médico de ter realizado o procedimento de maneira cruel e equivocada.
Segundo documento encaminhado pela Prefeitura de São Miguel, com uma síntese dos relatos da equipe à sindicância, a parturiente foi examinada e encontrava-se com a dilatação indicada ao parto natural, mesmo assim teria se negado à dar luz à criança daquele modo, pois queria fazer uma cirurgia de laqueadura após o parto. Este método só é possível após uma cesária, o que não seria possível devido à ausência de um anestesista naquele momento.
A equipe contou que assim que Graça foi informada sobre a necessidade de realizar um parto natural, ficou alterada. “O feto já estava em processo de expulsão. A partir daí, foi solicitado a parturiente que ajudasse, solicitação esta que foi negada pela parturiente, que veio a se contorcer e chutar a equipe. Temendo pela saúde do feto e pela da mãe, o doutor Alano Costa, solicitou que a parturiente fosse contida para que o parto pudesse ser realizado”, explica o documento encaminhado ao DIÁRIO.
Sobre o que teria ocasionado a fratura no bebê, o texto informa que “logo após a parturiente ser contida, o doutor Alano Costa visualizou que o feto já se encontrava com a cabeça de fora e um dos ombros também e devido ainda a mãe se debater com violência, tentando prender a saída do feto, o médico optou por forçar a saída, puxando seu outro ombro que se encontrava ainda preso à mãe”.A dificuldade do parto e a força utilizada pela mulher para evitar a saída da criança foram as hipóteses do médico para justificar as fraturas, que não foram percebidas após o parto pela equipe.
O titular da secretaria, Laércio Amorim de Miranda, disse que ao saber do caso procurou Graça para oferecer auxílio. Porém, segundo o secretário, ela não atendeu suas ligações e evitou o contato.
Segundo documento encaminhado pela Prefeitura de São Miguel, com uma síntese dos relatos da equipe à sindicância, a parturiente foi examinada e encontrava-se com a dilatação indicada ao parto natural, mesmo assim teria se negado à dar luz à criança daquele modo, pois queria fazer uma cirurgia de laqueadura após o parto. Este método só é possível após uma cesária, o que não seria possível devido à ausência de um anestesista naquele momento.
A equipe contou que assim que Graça foi informada sobre a necessidade de realizar um parto natural, ficou alterada. “O feto já estava em processo de expulsão. A partir daí, foi solicitado a parturiente que ajudasse, solicitação esta que foi negada pela parturiente, que veio a se contorcer e chutar a equipe. Temendo pela saúde do feto e pela da mãe, o doutor Alano Costa, solicitou que a parturiente fosse contida para que o parto pudesse ser realizado”, explica o documento encaminhado ao DIÁRIO.
Sobre o que teria ocasionado a fratura no bebê, o texto informa que “logo após a parturiente ser contida, o doutor Alano Costa visualizou que o feto já se encontrava com a cabeça de fora e um dos ombros também e devido ainda a mãe se debater com violência, tentando prender a saída do feto, o médico optou por forçar a saída, puxando seu outro ombro que se encontrava ainda preso à mãe”.A dificuldade do parto e a força utilizada pela mulher para evitar a saída da criança foram as hipóteses do médico para justificar as fraturas, que não foram percebidas após o parto pela equipe.
O titular da secretaria, Laércio Amorim de Miranda, disse que ao saber do caso procurou Graça para oferecer auxílio. Porém, segundo o secretário, ela não atendeu suas ligações e evitou o contato.
(Diário do Pará)