ASSALTO COM MORTE NA BR

Um tiro no pescoço decretou o fim da carreira promissora de uma médica cirugiã. A doutora Viviane Martins, 38 anos, morreu ao ter sido baleada por bandidos que tentaram roubar o carro em que ela viajava ao lado do marido, o enfermeiro Francisco Charles dos Santos, 34 anos, que também foi baleado, e do filho do casal, de apenas três anos, que saiu ileso do atentado. O crime ocorreu por volta de 20h desta segunda-feira (20), no Km 340 da BR-010, na divisa entre os municípios de Santa Maria do Pará e São Miguel do Guamá, no nordeste do Estado.
Baleado no peito, o enfermeiro Francisco Charles ainda dirigiu por alguns metros até perder o controle do carro, que saiu da estrada. Francisco retirou o filho do carro e caminhou até uma casa localizada no acostamento da rodovia, onde pediu socorro aos moradores. O enfermeiro foi trazido de ambulância ao Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua. Segundo familiares, ele está consciente e não corre risco de morte.
O ASSALTO
Francisco e Viviane haviam passado o dia de segunda-feira em Belém, cumprindo compromissos particulares, e retornavam à noite a Paragominas, onde integram o quadro de funcionários da rede pública de saúde. No acostamento do Km 340 da BR-010, próximo ao “ramal da Embratel”, um homem e uma mulher, sentados em uma motocicleta, fingiam segurar um bebê e fizeram sinal para que Francisco Charles parasse. Tratava-se de um casal de assaltantes, que utilizava um boneco para sensibilizar suas possíveis vítimas. DiárioOnline
O triste relato foi feito durante a madrugada, na portaria do Hospital Metropolitano, pelo serralheiro Éden Fábio Santos Reis, 30. “Acho que quando ele (Francisco) percebeu que era um assalto, ele acelerou o carro, foi quando houve os tiros”, disse o irmão da vítima.
A cirurgiã geral Viviane Martins, casada com o enfermeiro Francisco Charles há cinco anos, era natural do Rio de Janeiro. O corpo da médica foi encaminhado ao Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves” de Castanhal.
A brutalidade do assassinato chocou colegas de trabalho do casal. “Quando nós não paramos para socorrer alguém, somos taxados de omissos. Nós sabemos que parar na estrada é muito perigoso, mas ela teve coragem, pesou muito o lado humano”, lamentava o médico Ricardo Jorge, que buscava informações sobre o estado de saúde do amigo Francisco
Charles no Hospital Metropolitano. (Diário do Pará)

 
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