PARA EVITAR GREVE GOVERNO FAZ PROPOSTA À PROFESSORES

Professores teriam reajuste de 16,63% para 1.240 professores
Os secretários de Estado de Administração, Alice Viana, e de Promoção Social, Nilson Pinto, se reuniram nesta segunda-feira (10), na sede da Secretaria de Estado de Administração (Sead), com os professores da Universidade do Estado do Pará (Uepa). Os representantes do Estado apresentaram uma proposta concreta do pagamento do piso salarial inicial no valor de R$ 1.451 - um reajuste de 16,63% -, incluindo todas as demais vantagens dos servidores, inclusive do Plano de Carreiras e Remuneração.
'O compromisso assumido com os professores será honrado no mês de novembro, devido às limitações orçamentárias e financeiras do Estado', disse Alice Viana.
A secretária lembrou que, nesse momento, diante das limitações financeiras do Estado e da queda de repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE) – que chegou a R$ 110 milhões mês passado –, o momento é de cautela, com um controle significativo das contas públicas. 'Os gastos com pessoal são a maior conta do Estado', pontuou Alice. 'Já estamos chegando muito próximos do limite prudencial de gastos', asseverou.

A proposta apresentada pelo Estado, que contempla os 1.240 professores da Uepa, vai acrescer sobre a folha de pagamento mais de R$ 850 mil por mês, ou seja, em três meses – a partir de novembro – mais de R$ 2,5 milhões de acréscimo. Para viabilizar o pagamento, o orçamento da Uepa, que era deficitário em R$ 200 milhões, precisou ser suplementado.
Uma reunião ficou marcada para esta quarta-feira (12), às 15 horas, na sala do Conselho Universitário da Reitoria da Uepa. A gestão superior da universidade, que também esteve presente na mesa de negociação, representada pelo pró-reitor de Gestão e Planejamento, Manoel Maximiniano Jr., e a pró-reitora de Graduação, Ionara Terra, se mostrou também aberta aos alunos e em relação à pauta específica da instituição.
A titular da Sead avaliou a reunião de forma positiva. 'Acreditamos que temos uma solução negociada para esse possível movimento grevista. A negociação é sempre a melhor forma de solução dos conflitos', concluiu Alice Viana. (Ag.Pará)

 
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