Presidente da Câmara discute tema hoje com líderes partidários
O presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), vai propor hoje aos líderes partidários que seja colocado na pauta do plenário o projeto de lei de iniciativa popular da ficha limpa, que veta candidaturas dos políticos com condenação na Justiça ainda que apenas em primeira instância.
Partidos da base governista já iniciaram uma mobilização nos bastidores para evitar a aprovação do projeto na forma como foi apresentado. A oposição tenta unificar o discurso do grupo em favor da proposta, mas sabe da dificuldade de fechar questão em torno de projeto tão polêmico.
— Vou levar aos líderes e, se tiver a concordância deles, vou iniciar a discussão dessa matéria na próxima semana — disse Temer.
Mas nos bastidores, tanto o PT como PP e PR já manifestaram forte reação à proposta, que foi apresentada em setembro do ano passado, com a força de 1,3 milhão de assinaturas. Os governistas deixaram claro que não aceitam a proibição de candidaturas de políticos com condenação apenas em primeira instância.
O líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), avisou que o Palácio do Planalto não vai interferir na votação. Mas ressaltou sua posição contrária à proposta.
— Esse é um projeto em que o governo não se mete. É um problema dos partidos. Mas minha opinião é que um cidadão só pode ser considerado um "ficha suja" depois de transitado em julgado (julgamento que não cabe mais recurso). Temos que ter cuidado para evitar injustiças — disse Vaccarezza.
Integrantes do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) pediram a Temer no fim do ano que apressasse a votação, mas, na ocasião, a rejeição estava em todos os partidos.
O presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), vai propor hoje aos líderes partidários que seja colocado na pauta do plenário o projeto de lei de iniciativa popular da ficha limpa, que veta candidaturas dos políticos com condenação na Justiça ainda que apenas em primeira instância.
Partidos da base governista já iniciaram uma mobilização nos bastidores para evitar a aprovação do projeto na forma como foi apresentado. A oposição tenta unificar o discurso do grupo em favor da proposta, mas sabe da dificuldade de fechar questão em torno de projeto tão polêmico.
— Vou levar aos líderes e, se tiver a concordância deles, vou iniciar a discussão dessa matéria na próxima semana — disse Temer.
Mas nos bastidores, tanto o PT como PP e PR já manifestaram forte reação à proposta, que foi apresentada em setembro do ano passado, com a força de 1,3 milhão de assinaturas. Os governistas deixaram claro que não aceitam a proibição de candidaturas de políticos com condenação apenas em primeira instância.
O líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), avisou que o Palácio do Planalto não vai interferir na votação. Mas ressaltou sua posição contrária à proposta.
— Esse é um projeto em que o governo não se mete. É um problema dos partidos. Mas minha opinião é que um cidadão só pode ser considerado um "ficha suja" depois de transitado em julgado (julgamento que não cabe mais recurso). Temos que ter cuidado para evitar injustiças — disse Vaccarezza.
Integrantes do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) pediram a Temer no fim do ano que apressasse a votação, mas, na ocasião, a rejeição estava em todos os partidos.
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