Igreja lança hoje campanha da fraternidade
Resgatar os valores cristãos em uma sociedade marcada pelo individualismo e o consumismo é a meta da Campanha da Fraternidade 2010, que traz como tema 'Economia e a Vida'. A programação marca o início da Quaresma, período que antecede a Páscoa.
A campanha será realizada de forma ecumênica entre as religiões cristãs. A apresentação do tema será feita nesta quarta-feira (17), às dez horas, na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil. No próximo domingo (21) será realizada a abertura oficial na escadinha do cais do porto, em Belém.
O objetivo geral da campanha é 'colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão'.
Desta vez, a responsabilidade pela coordenação da Campanha ficará a cargo do Conic (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs) e não mais da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), como nos anos anteriores.
'Este ano completa dez anos que a Campanha da Fraternidade foi realizada pela primeira vez de forma ecumênica. Na época, enfatizávamos o combate à violência. Esta experiência se realizou novamente em 2005 e agora estamos completando este ciclo falando do sentido que a economia tem na sociedade. E a CNBB, de forma muito fraterna, cedeu a organização do evento para o Conic, como forma de celebrar esta união', afirmou o coordenador do evento em Belém, Tony Vilhena, representante da Igreja Metodista.
Ele explica que o texto base da campanha enfatiza que a economia existe para a pessoa e para o bem comum da sociedade, não a pessoa para a economia. Desta forma, foi escolhida a afirmação de Jesus registrada no evangelho de Mateus: 'Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro' (Mt 6,24), como mote da campanha.
Tony Vilhena diz que o tema foi escolhido antes mesmo da crise financeira mundial, que abalou a situação econômica dos países em 2008.
'A crise começou no segundo semestre de 2008 e o tema foi fechado em abril. E foi escolhido pela amplitude que tem. Este é um assunto que não deve ser trabalhado apenas por economistas ou especialistas, é um tema do dia a dia, da rotina das famílias', afirmou.
Lançamento - No domingo será dada a grande largada para a campanha. Estão previstas, além da celebração ecumênica, apresentações musicais e teatrais de representantes de diversas igrejas cristãs na escadinha do cais do porto.
Uma escolha, que segundo a organização do evento, foi representativa no sentido de fazer alusão à uma das maiores economias populares do Pará: o Ver-o-Peso.
De lá, sairá um cortejo até a praça da República, onde um ato público dará a largada para um trabalho que deve se estender pelo resto do ano nas igrejas e pastorais.
A ideia, segundo Tony Vilhena, é provocar a reflexão das pessoas sobre o tema, mas também estimular nas próprias igrejas trabalhos sociais voltados para economia solidária e geração de renda para a comunidade. (Globo.com)
A campanha será realizada de forma ecumênica entre as religiões cristãs. A apresentação do tema será feita nesta quarta-feira (17), às dez horas, na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil. No próximo domingo (21) será realizada a abertura oficial na escadinha do cais do porto, em Belém.
O objetivo geral da campanha é 'colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão'.
Desta vez, a responsabilidade pela coordenação da Campanha ficará a cargo do Conic (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs) e não mais da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), como nos anos anteriores.
'Este ano completa dez anos que a Campanha da Fraternidade foi realizada pela primeira vez de forma ecumênica. Na época, enfatizávamos o combate à violência. Esta experiência se realizou novamente em 2005 e agora estamos completando este ciclo falando do sentido que a economia tem na sociedade. E a CNBB, de forma muito fraterna, cedeu a organização do evento para o Conic, como forma de celebrar esta união', afirmou o coordenador do evento em Belém, Tony Vilhena, representante da Igreja Metodista.
Ele explica que o texto base da campanha enfatiza que a economia existe para a pessoa e para o bem comum da sociedade, não a pessoa para a economia. Desta forma, foi escolhida a afirmação de Jesus registrada no evangelho de Mateus: 'Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro' (Mt 6,24), como mote da campanha.
Tony Vilhena diz que o tema foi escolhido antes mesmo da crise financeira mundial, que abalou a situação econômica dos países em 2008.
'A crise começou no segundo semestre de 2008 e o tema foi fechado em abril. E foi escolhido pela amplitude que tem. Este é um assunto que não deve ser trabalhado apenas por economistas ou especialistas, é um tema do dia a dia, da rotina das famílias', afirmou.
Lançamento - No domingo será dada a grande largada para a campanha. Estão previstas, além da celebração ecumênica, apresentações musicais e teatrais de representantes de diversas igrejas cristãs na escadinha do cais do porto.
Uma escolha, que segundo a organização do evento, foi representativa no sentido de fazer alusão à uma das maiores economias populares do Pará: o Ver-o-Peso.
De lá, sairá um cortejo até a praça da República, onde um ato público dará a largada para um trabalho que deve se estender pelo resto do ano nas igrejas e pastorais.
A ideia, segundo Tony Vilhena, é provocar a reflexão das pessoas sobre o tema, mas também estimular nas próprias igrejas trabalhos sociais voltados para economia solidária e geração de renda para a comunidade. (Globo.com)
