SOBRE O SENADO FEDERAL EU PENSO QUE...
O quadro sinistro que perdura no Senado Federal leva-nos a questionar o que foi sugerido pelo Senador Cristovam Buarque sobre a extinção do Senado Federal. Pois atualmente encontra-se imerso em escândalos com o presidente da casa e reluta em não renunciar. Seus pares os defendem, a oposição cobra uma postura idônea do Senador Sarney que não apresenta mais condições morais de conduzir os trabalhos dessa casa.
Os discursos são inflamados e controversos. O certo é que o mundo todo perpassa por um furacão de crises paradigmáticas que afetam toda a sociedade. Os valores antes cultuados agora são repudiados. Nessas circunstâncias os aproveitadores, as ratazanas políticas, EXPLORAM as fragilidades do sistema para o enriquecimento ilegal.
No Brasil, historicamente, essa prática sempre foi um elemento inerente na nossa cultura e nas “instituições”. Hodiernamente no Senado Federal a postura é contraria.... Alerto ainda para o fato de alguns focalizarem suas atenções apenas para a crise interna da casa. Quando deveriam, também visualizar que o conflito no Senado Federal é também produto de ações externas a casa e que sustentam interesses macros e, principalmente do Governo Federal.
Nessa guerra, de ideologias distorcidas, me pergunto se o que deveria ser extinto seria apenas o Senado Federal? Pois não deveríamos extinguir, também a Câmara Federal e o Executivo? Ou seja, o senado paga um preço hoje, por ser até então a única instituição nas suas competências que tem mostrado através de alguns senadores que o Governo Federal e outros segmentos da sociedade precisam de um guardião da coisa pública. E, sem o qual o governo pode fazer monstruosidades dantescas na política pública.
Nesse aspecto, a Câmara vem deixando muito a desejar. Pois sua mesa diretora tem sido bastante conivente com os absurdos de um governo que não mede esforços até mesmo em denegrir a imagem das poucas instituições que não compactuam com a prática de uma política leviana e que desconsidera as instituições e o papel que estas exercem na sociedade. Pois é, justamente no Senado Federal, que hoje, os absurdos do Governo Federal são repudiados e isso em nada o agrada. Postura esta que, muito timidamente, a Câmara não vem adotando.
Logo, se hoje a Câmara é do Governo, o Senado é do povo, razão maior do Estado democrático de direito. E é por ser justo na sua função que vem pagando um preço muito alto perante a opinião pública. Haja visto, que o governo através dos seus prosélitos tentam implantar a mesma conduta da Câmara no Senado Federal.
O que não tem conseguido graças a alguns senadores que como verdadeiros guerreiros vêm lutando contra essa prática no senado.
Portanto, acredito também que não é salutar a adoção de um plebiscito quanto a extinção do Senado Federal, mas a favor de limpar do Senado os parlamentares que não honram o voto e a democracia do País, mas apenas seus projetos de poder e riqueza. Nem que para isso tenham que corromper o Senado Federal o que até então não conseguiram.
Pois não é a instituição que deve ser extinta, são seus indivíduos nocivos que devem ser expulsos e punidos de seu interior. Esses sim são capazes de vender até mesmo a alma para permanecer no poder. Logo o que realmente precisamos é de indivíduos virtuosos e que essa virtude seja manifesta nas instituições PÚBLICAS.
O quadro sinistro que perdura no Senado Federal leva-nos a questionar o que foi sugerido pelo Senador Cristovam Buarque sobre a extinção do Senado Federal. Pois atualmente encontra-se imerso em escândalos com o presidente da casa e reluta em não renunciar. Seus pares os defendem, a oposição cobra uma postura idônea do Senador Sarney que não apresenta mais condições morais de conduzir os trabalhos dessa casa.
Os discursos são inflamados e controversos. O certo é que o mundo todo perpassa por um furacão de crises paradigmáticas que afetam toda a sociedade. Os valores antes cultuados agora são repudiados. Nessas circunstâncias os aproveitadores, as ratazanas políticas, EXPLORAM as fragilidades do sistema para o enriquecimento ilegal.
No Brasil, historicamente, essa prática sempre foi um elemento inerente na nossa cultura e nas “instituições”. Hodiernamente no Senado Federal a postura é contraria.... Alerto ainda para o fato de alguns focalizarem suas atenções apenas para a crise interna da casa. Quando deveriam, também visualizar que o conflito no Senado Federal é também produto de ações externas a casa e que sustentam interesses macros e, principalmente do Governo Federal.
Nessa guerra, de ideologias distorcidas, me pergunto se o que deveria ser extinto seria apenas o Senado Federal? Pois não deveríamos extinguir, também a Câmara Federal e o Executivo? Ou seja, o senado paga um preço hoje, por ser até então a única instituição nas suas competências que tem mostrado através de alguns senadores que o Governo Federal e outros segmentos da sociedade precisam de um guardião da coisa pública. E, sem o qual o governo pode fazer monstruosidades dantescas na política pública.
Nesse aspecto, a Câmara vem deixando muito a desejar. Pois sua mesa diretora tem sido bastante conivente com os absurdos de um governo que não mede esforços até mesmo em denegrir a imagem das poucas instituições que não compactuam com a prática de uma política leviana e que desconsidera as instituições e o papel que estas exercem na sociedade. Pois é, justamente no Senado Federal, que hoje, os absurdos do Governo Federal são repudiados e isso em nada o agrada. Postura esta que, muito timidamente, a Câmara não vem adotando.
Logo, se hoje a Câmara é do Governo, o Senado é do povo, razão maior do Estado democrático de direito. E é por ser justo na sua função que vem pagando um preço muito alto perante a opinião pública. Haja visto, que o governo através dos seus prosélitos tentam implantar a mesma conduta da Câmara no Senado Federal.
O que não tem conseguido graças a alguns senadores que como verdadeiros guerreiros vêm lutando contra essa prática no senado.
Portanto, acredito também que não é salutar a adoção de um plebiscito quanto a extinção do Senado Federal, mas a favor de limpar do Senado os parlamentares que não honram o voto e a democracia do País, mas apenas seus projetos de poder e riqueza. Nem que para isso tenham que corromper o Senado Federal o que até então não conseguiram.
Pois não é a instituição que deve ser extinta, são seus indivíduos nocivos que devem ser expulsos e punidos de seu interior. Esses sim são capazes de vender até mesmo a alma para permanecer no poder. Logo o que realmente precisamos é de indivíduos virtuosos e que essa virtude seja manifesta nas instituições PÚBLICAS.
Antônio Soares.
Profº. e Estudante de Direito(Fcat)
