O CASO É MUITO SÉRIO

O Ministério da Saúde disse ontem, em nota, que o Brasil já registra a maior quantidade de mortos pela nova gripe. Até o dia 22 de agosto, foram observados 557 óbitos pelo vírus H1N1. De acordo com o boletim, no entanto, a taxa de mortalidade do Brasil (0,29) é menor do que em outros seis países. Isto porque o percentual de óbitos é calculado em relação à quantidade de habitantes em cada país.
Assim, se for levada em consideração a taxa de mortalidade - relação entre óbitos e número de habitantes na população - o Brasil aparece em sétimo lugar, atrás de Argentina, Chile, Costa Rica, Uruguai, Austrália e Paraguai.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, também ressaltou que os países adotam periodicidade diferente para a atualização do número de mortes. Os últimos dados dos Estados Unidos, por exemplo, se referem a 15 de agosto. Ainda de acordo com o boletim, os países com as maiores taxas de mortalidade estão no hemisfério sul, por causa do inverno.
O ministério disse também que, pela segunda semana consecutiva, houve queda na quantidade de casos graves da nova gripe. Segundo o boletim, a semana que vai de 16 a 22 de agosto teve uma diminuição no número absoluto de casos. A mesma tendência havia sido observada na semana que vai de 9 a 15 deste mês.
O ministério observou, no entanto, que não é possível concluir que a tendência seja definitiva, pois ainda existem casos em investigação ou que não tiveram as informações sobre a conclusão registradas no sistema de informação pelas secretarias estaduais e municipais de Saúde.
O boletim também ressaltou os riscos da doença para as mulheres grávidas. Das 480 gestantes infectadas pelo vírus Influenza A, 58 morreram. O Ministério da Saúde diz que a capacidade de atendimento de pacientes em estado grave será ampliada com o aumento do número de leitos de UTI, além da compra de equipamentos necessários nessas hospitalizações, como os kits de respiradores e de oxímetros, utilizados nas emergências. orm

 
BLOG ARIEL CASTRO © 2012 | Designed by NOVA CV