Os deputados estaduais retornam amanhã aos seus trabalhos ordinários, após do fim do recesso na Assembleia Legislativa do Estado. Foram muitas as conversas entre os líderes partidários nesses mais de 30 dias de folga. Nenhuma, entretanto, gerou resultados. Pelo menos neste início de segundo semestre, as cenas vistas no plenário devem se confundir com as presenciadas durante todo o primeiro período do ano: governo enfrentando dificuldades para convencer a base aliada – cada vez mais insatisfeita – a aprovar projetos prioritários para Executivo e a troca de farpas entre o partido governista (PT) e aquele que já foi seu maior aliado, o PMDB.
Este mês deve ser escolhido o novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A primeira semana de trabalho na Casa promete ser decisiva, já que até agora nenhuma aliança foi oficialmente firmada em torno um candidato. 'A idéia é tomarmos a decisão no decorrer da semana', diz o líder governista Airton Faleiro. Dos quatro concorrentes, três – Júnior Hage (PR), Luis Cunha (PDT) e Martinho Carmona (PMDB) – pertencem à base aliada. A necessidade de optar por apenas um deve trazer ainda mais dor de cabeça para o governo. 'Eu acho que a gente consegue unificar a base, inclusive o PMDB, em torno de um nome', acredita o deputado Faleiro.
Mas a iniciativa de unir a base não será a mais fácil das tarefas, como faz questão de lembrar líder peemedebista Parsifal Ponte. 'As relações continuam conflituosas', resume Parsifal. O próprio candidato do PMDB para ocupar a vaga que foi de Coutinho Jorge no TCE, Martinho Carmona, afirma que as eleições do novo conselheiro deixaram de ser prioridade. 'O importante agora é ver como o governo vai agir em relação à Assembleia. Todo o resto vai derivar desse comportamento', afirma o deputado.
Quem também deve manter a mesma postura apresentada antes do recesso parlamentar é o grupo suprapartidário G8. De acordo com João Salame (PPS), nenhuma conversa mais abrangente foi feita junto ao governo do Estado durante as férias na tentativa de estreitar as relações. Quanto às eleições do TCE, o parlamentar garante que o grupo se mantém firme na candidatura de Júnior Hage. 'A nossa posição é apoiá-lo até o fim', explica.
Já o PSDB tenta conseguir o apoio do PMDB para eleger o seu candidato, André Dias. As especulações sobre uma possível aliança entre os dois partidos ganhavam cada vez mais força antes do recesso na Assembleia. O deputado André Dias conta que conversou com cada parlamentar e expôs os argumentos que considera válidos para garantir a sua escolha como novo conselheiro do TCE. Ao mesmo tempo, os principais nomes tucanos batiam à porta dos outros líderes partidários em busca de apoio ao colega. 'Mostrei que tenho os requisitos exigidos. A maioria foi simpática à minha candidatura. Eu estou muito confiante', revela André. ORM
Este mês deve ser escolhido o novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A primeira semana de trabalho na Casa promete ser decisiva, já que até agora nenhuma aliança foi oficialmente firmada em torno um candidato. 'A idéia é tomarmos a decisão no decorrer da semana', diz o líder governista Airton Faleiro. Dos quatro concorrentes, três – Júnior Hage (PR), Luis Cunha (PDT) e Martinho Carmona (PMDB) – pertencem à base aliada. A necessidade de optar por apenas um deve trazer ainda mais dor de cabeça para o governo. 'Eu acho que a gente consegue unificar a base, inclusive o PMDB, em torno de um nome', acredita o deputado Faleiro.
Mas a iniciativa de unir a base não será a mais fácil das tarefas, como faz questão de lembrar líder peemedebista Parsifal Ponte. 'As relações continuam conflituosas', resume Parsifal. O próprio candidato do PMDB para ocupar a vaga que foi de Coutinho Jorge no TCE, Martinho Carmona, afirma que as eleições do novo conselheiro deixaram de ser prioridade. 'O importante agora é ver como o governo vai agir em relação à Assembleia. Todo o resto vai derivar desse comportamento', afirma o deputado.
Quem também deve manter a mesma postura apresentada antes do recesso parlamentar é o grupo suprapartidário G8. De acordo com João Salame (PPS), nenhuma conversa mais abrangente foi feita junto ao governo do Estado durante as férias na tentativa de estreitar as relações. Quanto às eleições do TCE, o parlamentar garante que o grupo se mantém firme na candidatura de Júnior Hage. 'A nossa posição é apoiá-lo até o fim', explica.
Já o PSDB tenta conseguir o apoio do PMDB para eleger o seu candidato, André Dias. As especulações sobre uma possível aliança entre os dois partidos ganhavam cada vez mais força antes do recesso na Assembleia. O deputado André Dias conta que conversou com cada parlamentar e expôs os argumentos que considera válidos para garantir a sua escolha como novo conselheiro do TCE. Ao mesmo tempo, os principais nomes tucanos batiam à porta dos outros líderes partidários em busca de apoio ao colega. 'Mostrei que tenho os requisitos exigidos. A maioria foi simpática à minha candidatura. Eu estou muito confiante', revela André. ORM
