FCAT PARTICIPA DA IMPLANTAÇÃO DO HOSPITAL REGIONAL DE CASTANHAL


Hospital Regional: SESPA já marca inauguração
FCAT participa de sessão especial que efetiva o Hospital Regional de Castanhal, um grande projeto que impulsionará a saúde e a educação da nossa região.

Provocada pelo deputado Márcio Miranda (DEM), autor do requerimento para a programação, a representante da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) antecipou o prazo com a licitação e entrou em detalhes sobre as especialidades e serviços que estarão disponíveis no estabelecimento, cujos investimentos chegam a cerca de R$ 47 milhões. Os recursos já estão garantidos por meio de linha de crédito junto ao Banco do Brasil e com contrapartida estadual.

Sonho e necessidade de 38 municípios que compõem a região nordeste do Pará, onde vive cerca de 1,3 milhão de habitantes, a construção do Hospital Regional Público de Castanhal de média e alta complexidade deve começar em março de 2013 e levará 20 meses para ser concluído e totalmente equipado. Essa foi a garantia da secretária adjunta de saúde do Pará, Heloísa Guimarães, durante a sessão especial realizada na manhã desta quinta-feira (6) na Assembleia Legislativa (Alepa) e que debateu a instalação da obra e os seus reflexos sociais imediatos.

O anúncio da secretária adjunta arrancou aplausos da plateia, composta de autoridades, políticos, profissionais de saúde e comunitários de diversas localidades. A Universidade Federal do Pará (UFPA) prontifica-se em ceder o espaço de 36 mil metros quadrados dentro de uma área de 25 hectares do Campus I em Castanhal e que fica a aproximadamente 200 metros da BR-316, o que facilita o acesso de pacientes de muitos municípios adjacentes. Em troca, a instituição de ensino utilizará o local como um “hospital-escola” para estudantes de vários cursos do setor de saúde.
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Pelas características de sua infraestrutura, que será montada sobre dezoito mil metros quadrados, o Hospital Regional Público de Castanhal oferecerá condições mais amplas de resolutividade que os similares existentes, como de Marabá, Santarém, Tucuruí e inclusive o Hospital Metropolitano situado em Ananindeua, todos mais afeitos às ocorrências de politraumatismos.

METAS COM O HOSPITAL PÚBLICO REGIONAL
- Atender as necessidades do ensino de graduação na área de saúde: ofertar estágios curriculares supervisionados para os demais cursos das universidades e faculdades da Região Metropolitana de Belém.

- Colaborar no crescimento de programas de pós-graduação stricto sensu e lato sensu, voltados à formação de docentes e pesquisadores em saúde familiarizados com a ótica dos serviços de atenção especializada ofertados e a gestão em saúde.
- Ofertar vagas para programas de residência médica para formação de médicos especialistas nas áreas prioritárias para o SUS por meio de um termo de cooperação técnica com as universidades.

- Ofertar residência multiprofissional nas áreas estratégicas para o SUS, de forma a garantir assistência integral à saúde.

INFRAESTRUTURA ANUNCIADA
Serão oferecidos 150 leitos operacionais, 20 leitos UTI (sendo 10 adulto e 10 pediátrico), 10 leitos semiintensivos, tomografia, ressonância nuclear magnética, hemodinâmica, litotripsia, medicina nuclear, raio-X, USG (Ultrassonografia), métodos gráficos, radioterapia completa (braquieterapia de alta dose e acelerador linear) e quimioterapia, endoscopia, reabilitação (visual, auditiva, voz e movimentos), terapia renal substitutiva, ambulatório de especialidades, centro cirúrgico com seis salas, bloco de apoio técnico, bloco de apoio logístico (processamento de roupas, almoxarifado, oficinas), edificação com apenas quatro pavimentos, administração, ensino e pesquisa. A Sespa explica que não haverá centro obstétrico porque o município de Castanhal articula a instalação de um Hospital Maternidade junto ao Ministério da Saúde. 

 
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